Por si só o elemento trabalho não garante a recuperação do preso, mas o seu papel é fundamental e amplo, correspondendo a diferentes objetivos para cada regime de cumprimento de pena. No fechado, a ênfase nas atividades artesanais visa a despertar o potencial criativo do recuperando e, portanto, a sua autoestima. O semiaberto traz a via da profissionalização com a vivência de unidades produtivas no interior da APAC (padaria, soldagem, marcenaria, entre outras), em parceria com o empresariado local ou por iniciativa da própria instituição. No regime aberto, o trabalho do recuperando é acompanhado de perto – incluindo auxílio com documentação ou na procura por vagas – enquanto estratégia fundamental para a sua inclusão social.